Arruda e Guiné
Resistência negra no Brasil contemporâneo
Bianca Santana
RESENHA

Arruda e Guiné: Resistência negra no Brasil contemporâneo é uma obra que não só se faz ouvir, mas grita, clama e revela as feridas abertas da nossa sociedade. Bianca Santana, com uma eloquência estonteante e um olhar crítico afiado, nos convida a mergulhar em um universo de resistência negra, onde a cultura, a ancestralidade e a luta por dignidade se entrelaçam em cada página. 🌍✊️
Ao desdobrar as suas 200 páginas, somos confrontados com uma narrativa que não se limita ao passado, mas que reverbera nas vivências atuais, trazendo à tona a força e a resiliência de uma população que tem uma história rica e complexa. A autora, com uma sagacidade ímpar, articula relatos e reflexões que provocam um choque de realidade, obrigando-nos a encarar a marginalização e o racismo estrutural que ainda persistem em nossa sociedade.
Os leitores que se aventuram por Arruda e Guiné se deparam com um mosaico vibrante de vozes, todas unidas na luta contra a opressão. A obra revela não apenas a luta por direitos, mas também um resgate dos saberes ancestrais que, quando ouvidos, ecoam como cânticos de resistência. "A resistência negra não é apenas uma resposta à opressão, mas uma afirmação de identidade", diz Santana, fazendo-nos entender que essa luta é uma constante que não se calará. 🔥
Porém, a recepção do livro não foi unânime. Enquanto muitos leitores se rendem à força das palavras de Bianca, reconhecendo sua habilidade em costurar a história com a contemporaneidade, outros levantam críticas, acusando a obra de ser polarizadora e um tanto utópica em suas propostas de mudança. Há quem diga que a autora poderia aprofundar mais em certas questões, mas talvez isso seja parte da sua proposta: deixar o leitor inquieto, refletindo e questionando. Essa ambiguidade, no entanto, não diminui o impacto da obra, que é, sem dúvida, um convite à ação. 🗣💥
Em tempos de cancelamentos e debates acalorados, Arruda e Guiné se destaca como um farol, iluminando a importância da resistência e a necessidade de diálogo. A obra respira relevância em um Brasil contemporâneo que ainda luta para reconhecer suas feridas e suas curas. E ao final, o que fica é a certeza de que a luta não é apenas dos que se viabilizam nas páginas, mas nossa como sociedade.
Ao imergir nessa leitura poderosa, você não apenas acompanha a história de resistência; você se torna parte dela. E essa é a mágica que Bianca Santana nos proporciona: uma chance de transformação, não só do nosso olhar sobre a realidade, mas também de nós mesmos. Não se trata apenas de resistência; trata-se de reinvenção e esperança. 🌈✨️
📖 Arruda e Guiné: Resistência negra no Brasil contemporâneo
✍ by Bianca Santana
🧾 200 páginas
2022
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