Barquinho de papel
Regina Siguemoto
RESENHA

Em um universo onde as pequenas coisas têm o poder de transformar grandes emoções, Barquinho de papel se destaca como um tesouro delicado, convidando você a refletir sobre a simples beleza da infância e a profundidade dos sentimentos que ela suscita. Regina Siguemoto, com uma prosa minimalista e envolvente, nos transporta para um mundo onde um simples barquinho de papel se torna o protagonista de uma história recheada de significados.
Cada página é um convite a navegar nas memórias e sonhos de uma criança, evocando nostalgia e uma alegria pura que muitos de nós esquecemos ao longo do caminho da vida. A autora habilmente conduz o leitor por águas calmas, mas também turbulentas, repletas de descobertas e perdas, como um barquinho à mercê das ondas. O que poderia ser uma narrativa ordinária se transforma em uma poderosa reflexão sobre a fragilidade dos momentos e a importância de valorizá-los.
Os comentários dos leitores variam entre a admiração por sua simplicidade tocante e a crítica por seu conteúdo breve. Para alguns, as 16 páginas são um sopro de inspiração, enquanto outros desejam mais carne na história. No entanto, é justamente essa leveza que faz de Barquinho de papel uma obra singular, capaz de provocar um turbilhão de emoções em quem se permite mergulhar nessa experiência.
Aqui, Siguemoto não apenas narra, mas também provoca um choque de realidade: o que significa realmente "deixar ir"? O barquinho de papel, com sua fragilidade, é um símbolo do que todos nós enfrentamos - as mudanças inevitáveis da vida. É um lembrete escandaloso de que devemos valorizar as relações, os momentos e os sentimentos, antes que se dispersem como folhas ao vento.
A obra nos conecta instantaneamente, fazendo com que cada leitor encontre, ao menos uma vez, um pedaço de sua própria história refletido no barquinho. E, ao final da leitura, fica a pergunta ecoando: quais barquinhos você tem deixado à deriva em sua vida? A beleza de Barquinho de papel não reside apenas em sua narrativa, mas no convite implícito à reflexão pessoal.
Ao final, a leitura desta obra é como um mergulho em um mar de emoções, onde cada gota é preciosa. Aqueles que tiverem a coragem de embarcar nessa jornada descobrirão que, por mais breve que seja, a experiência de Siguemoto é eterna. Um chamado que não pode ser ignorado: você está pronto para navegar suas próprias águas? 🌊✨️
📖 Barquinho de papel
✍ by Regina Siguemoto
🧾 16 páginas
1998
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