Chiclete pra guardar pra depois
Andreia Evaristo
RESENHA

Chiclete pra guardar pra depois não é apenas um título; é um convite para mergulhar na sutileza das pequenas coisas que compõem o nosso cotidiano. Andreia Evaristo, com sua prosa delicada e incisiva, leva o leitor por uma jornada repleta de cores, sons e memórias emotivas em um universo onde as trivialidades ganham uma nova dimensão.
A obra é uma ode à infância, àquelas pequenas lembranças que, geralmente, guardamos como um "chiclete" mental, usufruindo deles quando nos deixamos levar pela nostalgia. Ao desdobrar as páginas desse livro íntimo, somos confrontados com histórias que se entrelaçam, como laços de afeto e saudade que permanecem vivos mesmo após anos. É um texto que, em suas 95 páginas, tem o poder de resonar com a experiência de viver, lembrando-nos que cada detalhe da nossa existência carrega um significado profundo.
Evaristo consegue capturar a essência da simplicidade de forma visceral. Ao ler, você sente a textura do papel, o cheiro da goma de mascar refrescante que remete a momentos inocentes e despreocupados. As críticas e elogios dos leitores se entrelaçam em uma teia multifacetada de sentimentos. Alguns afirmam que a obra provoca um turbilhão de emoções, enquanto outros se sentem impotentes diante da fragilidade da vida expressa nas páginas. O que todos parecem concordar é que a autora possui uma habilidade inata de transformar o banal em algo extraordinário, evocando risos e lágrimas com a mesma facilidade.
E ao pensar em Evaristo, não podemos deixar de considerar o contexto cultural em que ela escreve. A sua voz ecoa em um Brasil que oscila entre as esperanças e as desilusões. Em tempos em que o coletivo pede se reerguer, a autora convida você a refletir sobre as memórias que formam nossa identidade. Suas narrativas nos colocam de frente para a nossa própria história, para os chicletes que guardamos para depois - tanto os doces quanto os amargos.
Os comentários dos leitores são unânimes ao afirmar que Chiclete pra guardar pra depois é uma leitura que não se resume a um mero entretenimento; trata-se de uma experiência que transforma. Outra observação recorrente é a capacidade da autora de fazer com que cada leitor sinta-se parte dessa coletânea de recordações. O uso de metáforas e imagens vívidas instiga a imaginação e, de repente, você se vê revivendo seus próprios "chicletes".
Nas palavras de um leitor, "é como abrir uma caixa de surpresas que você nem sabia que tinha". Ao final, o que fica não é apenas a leitura, mas uma vontade ardente de compartilhar e guardar essas lembranças como histórias que, assim como o chiclete, podem ser mastigadas por muito tempo.
Você está preparado para descobrir que cada página de Chiclete pra guardar pra depois é um sussurro da infância e que, se você se permitir, pode ser o momento de recolher suas próprias memórias doces e azedas? Se agarre ao conforto e ao impacto emocional que a obra traz, e deixe que Andreia Evaristo conduza você por um caminho recheado de reflexões e sentimentos que ecoarão em sua mente por dias a fio.
📖 Chiclete pra guardar pra depois
✍ by Andreia Evaristo
🧾 95 páginas
2017
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