Como conversar com um fascista
Marcia Tiburi
RESENHA

Abrindo as páginas de Como conversar com um fascista, você se sente como um detetive desvendando os mistérios dos tempos modernos. Marcia Tiburi desce como uma avalanche de reflexão e crítica social, te levando a um confronto implacável com temas que muitos preferem evitar. Prepare-se para um mergulho abissal numa obra que te obriga a refletir sobre o clima político e social atual, e quem sabe, até mudar sua percepção de mundo.
O livro é um verdadeiro soco no estômago! Tiburi não economiza nas palavras ao desnudar o fascismo cotidiano que se infiltra de maneira sorrateira nas conversas do dia a dia. Você vai sentir o sangue ferver e a mente se abrir em um mosaico de ideias provocativas e inquietantes. Desde a polarização política até o silêncio conivente, a autora disseca com precisão cirúrgica cada aspecto que mantém a sociedade presa em um ciclo de ódio e intolerância.
Nascida numa cidadezinha no Rio Grande do Sul, Marcia Tiburi se destaca não apenas como filósofa, mas como uma voz corajosa que se recusa a se calar diante das injustiças. Sua trajetória pessoal e profissional é marcada por uma luta incessante contra o conformismo. Como conversar com um fascista não é apenas um título provocador; é um grito de resistência, um chamado às armas intelectuais em uma época onde a palavra é o maior instrumento de mudança.
📚 Na arena das ideias, Tiburi não está sozinha. Ela nos convida a explorar referências clássicas e contemporâneas. Hannah Arendt, George Orwell, Theodor Adorno e até mesmo Paulo Freire são convocados a enriquecer esse diálogo pesado e necessário. Há uma sensação de urgência em cada página, uma espécie de corrida contra o tempo para salvar nossa humanidade do abismo da irracionalidade.
As discussões levantadas no livro não ficaram restritas ao papel. Elas ecoaram em debates acalorados nas redes sociais, em resenhas apaixonadas e críticas ferozes. Leitores reportam sentimentos mistos: muitos se sentiram despertos, como se tivessem tomado a pílula vermelha de Matrix; outros, incomodados, preferiram voltar à zona de conforto do silêncio. Rodrigo Constantino, um dos críticos mais ferrenhos, apontou que a obra "romantiza a intolerância de esquerda", enquanto leitores como a professora de filosofia Bruna Lessa defendem que Tiburi acerta ao expor "a hipocrisia do discurso hegemônico conservador".
Sentir, ouvir, ver! A mágica da Programação Neurolinguística se entrelaça com a narrativa, tornando cada frase uma imagem vívida, cada argumento um som pungente. Você quase pode ouvir o zumbido ameaçador do fascismo rastejando pelas fissuras da sociedade.
Quando você fecha o livro, não é apenas com a sensação de ter lido algo impactante. Você sente que uma bomba relógio foi instalada na sua mente. O tique-taque constante te obriga a repensar suas posturas, suas conversas, suas ações. Será que você consegue ignorar isso? Ou vai ser tomado pelo FOMO, aquele medo arrebatador de ficar por fora da revolução intelectual que Marcia Tiburi propõe? 📚
Essa é uma leitura visceral, uma experiência que promete transformar sua visão do mundo e te fazer questionar tudo ao seu redor. Não é apenas um livro, é um clamor por lucidez em tempos de escuridão.
E você, vai aceitar o desafio ou prefere a comodidade da ignorância?
📖 Como conversar com um fascista
✍ by Marcia Tiburi
🧾 196 páginas
2015
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