Como nos Velhos Tempos
Suetônio Mota
RESENHA

Na busca incessante por momentos de nostalgia e reflexão, Como nos Velhos Tempos de Suetônio Mota emerge como um convite irresistível para revisitarmos as memórias que moldaram nossa identidade. Este não é apenas um livro; é um elo que conecta passado e presente, uma ponte temporal construída com relatos que nos obrigam a enxergar além da superfície das coisas.
Com um estilo que mistura lirismo e crueza, Mota nos lança em um universo onde cada página é uma janela para tempos que, embora distantes, reverberam intensamente em nosso cotidiano. As páginas de suas 159 composições nos fazem sentir como se estivéssemos na linha do tempo de nossas próprias vivências, nutrindo uma conexão visceral com a experiência humana. O autor não poupa esforços em explorar as nuances das relações, o peso das decisões e a inevitabilidade das mudanças que a vida nos impõe.
Os leitores reagem intensamente a essa obra. Comentários fervorosos emergem das redes sociais, onde muitos afirmam sentir um misto de alegria e melancolia ao percorrer os contos que Mota têm a oferecer. Eles revelam como são tocados por suas palavras que ressoam em experiências pessoais, levantando reflexões sobre sua própria história. As opiniões variam entre os que alegam que a obra é uma ode à simplicidade do viver e aqueles que a enxergam como um chamado à consciência sobre como as vivências do passado moldam o presente.
No contexto em que foi lançado, em 2016, o livro dialoga sutilmente com um Brasil em transformação. A profundidade das narrativas de Mota propõe uma crítica à superficialidade que muitas vezes permeia nossas interações em tempos modernos, enquanto instiga um desejo quase primitivo de reconexão com nossas raízes. É aqui que surge a magia da obra: na habilidade de fazer o leitor sentir cada palavra como lhe fosse um sopro no coração.
E as emoções não param por aí! À medida que você se embrenha nas páginas, é inegável a sensação de que este trabalho é uma verdadeira terapia emocional, um lembrete de que todos somos constituídos por nossas histórias. As metáforas usadas por Mota são incisivas, tocando na essência da luta cotidiana e exaltando a beleza que reside nas pequenas vitórias da vida. Ao encerrar cada conto, uma reflexão fica: o que você fará com suas histórias?
Assim, Como nos Velhos Tempos não se limita a ser um mero relato; ele é um - para muitos - um grito por autenticidade num mundo que, frequentemente, tenta nos tornar apenas mais um na multidão. O pavor de esquecer quem somos paira nas entrelinhas, e Mota nos incita a viver plenamente, a deixar de lado o comodismo e a buscar a essência de nossa história.
Se você ainda não se permitiu esse mergulho, faça isso antes que as memórias se desvanecem. Afinal, quem sabe, ao revisitar os seus próprios "velhos tempos", você não descobre algo que já estava perdido? 🌊
📖 Como nos Velhos Tempos
✍ by Suetônio Mota
🧾 159 páginas
2016
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