dezesseis
Poemas arrogantes, prepotentes e marginais
Arlindo Vagante
RESENHA

dezesseis: Poemas arrogantes, prepotentes e marginais é a explosão literária que você não sabia que precisava. É um convite ao cérebro e ao coração, uma experiência visceral que perfura a pele e toca em feridas abertas da sociedade. Arlindo Vagante, com sua prosa provocativa, faz uma dança entre o agressivo e o reflexivo, e não estamos aqui para sussurrar em seus ouvidos - estamos aqui para gritar verdades.
A obra, embora breve com seus apenas 8 versos, é um manifesto. Vagante não se esquiva das ruas, das cicatrizes da vida real. Pelo contrário, ele mergulha de cabeça, cuspindo versos que revelam a arrogância do cotidiano, a prepotência do sistema e a marginalidade tão presente entre os que habitam as bordas da sociedade. Cada poema é uma facada incisiva, uma reflexão corajosa que nos obriga a encarar o espelho e reconhecer nossas próprias fragilidades.
A genialidade de Vagante reside na sua habilidade de transitar entre a revolta e a poesia. Ele possui um dom singular de converter dor em arte, transformando as amarguras da vida em liturgia. Suas palavras não apenas informam; elas sentem, gritam e choram. Ao ler dezesseis, você é imerso em uma montanha russa emocional que desafia sua visão de mundo.
Os leitores têm se digladiado nas redes sociais sobre os poemas: alguns exaltando a coragem de Vagante em expor a hipocrisia do ser humano, outros questionando a intensidade e o desconforto que suas palavras provocam. Mas é exatamente isso que faz os versos brilharem - eles não são convenientes. Eles incomodam e, por isso, são necessários.
Um dos seguidores destacou: "A cada linha, eu sentia como se estivesse nu. Vagante tira nossas máscaras e nos expõe à crueldade da verdade." Outros, no entanto, sentiram que a abordagem direta demais poderia afastar leitores menos acostumados com críticas sociais robustas. Esse é o dilema da arte: agradar ou provocar?
Nesse caldeirão de sentimentos, Vagante nos oferece um passe livre para confrontar a nossa própria arrogância e prepotência. Você está preparado para encarar quem realmente é?
Vagante nos arrasta para a realidade social, sem medo de usar a linguagem crua. Seu trabalho vai além do mero entretenimento; é um conteúdo que exige uma mudança de mentalidade. No cerne de dezesseis, somos desafiados a analisar nossa própria posição no mundo, a repensar o que consideramos ser a verdade e a nos rebelar contra a complacência.
Seria fácil passar por cima desse texto como se ele fosse apenas mais uma coleção de poemas. Mas aqui está o choque: não é! Arlindo Vagante consegue fazer com que cada um de seus versos reverberem por um tempo indefinido em nossas mentes. Você vai sentir as palavras ecoando em seu interior muito depois de fechar a obra.
Portanto, não se acomode na zona de conforto. Deixe que dezesseis invadam sua rotina e provoquem a reflexão necessária sobre os tempos em que vivemos. A sua jornada literária está apenas começando, e os ensinamentos de Vagante podem ser a faísca que acende a revolução dentro de você. O que você fará a seguir?
📖 dezesseis: Poemas arrogantes, prepotentes e marginais
✍ by Arlindo Vagante
🧾 8 páginas
2020
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