DIÁRIO DA INDIGNAÇÃO
Cronologia das trevas deste (des)governo
Celina Côrtes
RESENHA

DIÁRIO DA INDIGNAÇÃO: Cronologia das trevas deste (des)governo é um grito de revolta, um grito que ecoa pelas ruas e mentes de um povo cansado, batendo com força nas paredes da apatia. A autora, Celina Côrtes, não se contém e nos oferece uma visão crua e contundente de um Brasil marcado pela indignação e pelo sofrimento. Este livro, publicado em um período tumultuado da política brasileira, traça a linha do tempo de uma era obscura que muitos preferem esquecer, mas que a autora coloca novamente à luz, como uma ferida que precisa ser exposta.
A narrativa se desdobra em 506 páginas de análise meticulosa e crítica feroz, uma obra que tem o poder de fazer o leitor questionar não apenas suas crenças, mas também o futuro do país. Côrtes não está aqui para fazer concessões; ela é uma mensageira da verdade, levando você a refletir sobre as consequências das decisões tomadas no alto escalão e como estas reverberam na vida do cidadão comum. É uma leitura que invade seu ser, confronta suas certezas e provoca um turbilhão de emoções, desde a indignação até a esperança de um amanhã diferente.
Os comentários dos leitores são um caldeirão fervente de opiniões. Uns exclamam que a obra é um balde de água fria na ilusão de que tudo está sob controle. Outros, no entanto, criticam a forma direta e, por vezes, visceral com que os fatos são apresentados, alegando que Côrtes escorrega para o alarmismo. Mas o que seria do debate se não houvesse vozes contrárias, não é mesmo? O fato é que essa obra não se propõe a agradar a todos; pelo contrário, ela desafia, provoca e, acima de tudo, instiga.
Ao longo do livro, Côrtes mergulha em eventos cruciais da história recente do Brasil, questionando o papel de figuras icônicas e desmontando narrativas que costumam ser apresentadas como verdades absolutas. É um convite à reflexão sobre como chegamos até aqui e quais são as lições que podemos - ou devemos - levar adiante. Sua abordagem quase jornalística dá um frescor ao relato, fazendo com que o leitor se sinta um participante ativo, como se estivesse andando lado a lado com a autora, testemunhando a realidade de um país em crise.
Côrtes carrega consigo o peso da responsabilidade de não deixar que a história se repita, e essa urgência transparece em cada página. O leitor é fisgado pelo seu ardor, pela sua capacidade de transformar dados e acontecimentos em um relato emocionante e potente. Sabe aquele frio na barriga que você sente ao relembrar momentos críticos da história, como o impeachment ou o escândalo da Lava Jato? É exatamente isso que você experimentará aqui.
Ao concluir a leitura, é impossível não sentir o peso das palavras de Côrtes. Ela segura o espelho em nossas faces e nos força a encarar a realidade, a tomar partido. O que você fará com essas informações? Esta é a pergunta que fica ecoando em sua mente após a última página. Estar informado é um dever, e compreender os meandros do (des)governo é o primeiro passo para a mudança.
Se ainda não se aprofundou neste Diário da Indignação, sua curiosidade lhe dará um empurrãozinho - e você descobrirá que a ignorância pode ser um dos maiores obstáculos à mudança. Portanto, não deixe que a sua voz se perca nesse clamor coletivo. Dê voz à sua indignação, e permita que a chama da revolta ardente transforme sua percepção neste universo sombrio. Afinal, o futuro do país pode depender da sua decisão de não permanecer em silêncio.
📖 DIÁRIO DA INDIGNAÇÃO: Cronologia das trevas deste (des)governo
✍ by Celina Côrtes
🧾 506 páginas
2022
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