Direito a nomear e enterrar crianças natimortas
Analisaremos diferentes posições de profissionais em psicologia e direito (Código Civil Argentino)
Rocío del Carmen Leiva
RESENHA

O impacto emocional de perder uma criança é uma dor quase inimaginável, uma ferida que deixa marcas profundas no coração e na alma dos pais. Esse tema é explorado de maneira sensível e provocadora na obra Direito a nomear e enterrar crianças natimortas, de Rocío del Carmen Leiva. O livro lança um olhar perspicaz sobre as diferentes posições de profissionais em psicologia e direito, focando especialmente nas implicações legais e emocionais do apagamento de uma vida antes mesmo de seu início.
Com uma narrativa concisa e direta, Leiva nos transporta para uma discussão pungente sobre o direito de nomear e enterrar crianças natimortas, um tabu frequentemente silenciado nas sociedades contemporâneas. E essa escolha de tema não é mero acaso. A autora, que mergulha em um campo repleto de nuances emocionais e jurídicas, mostra como a ausência de reconhecimento e dignidade pode acentuar a dor dessas perdas.
É impossível não se emocionar diante de relatos e reflexões que trazem à tona o sofrimento de pais que se encontram desamparados em um sistema que muitas vezes parece ignorar suas necessidades mais profundas. Leiva provoca uma reflexão não apenas sobre o que significa perder um filho, mas sobre a importância de um rito de despedida que possa trazer algum tipo de consolo. O cerne da obra está na intersecção entre o amor parental e a frieza das normas jurídicas, um contraste que perturba e instiga.
Os comentários de leitores que se depararam com este trabalho são unânimes em ressaltar a coragem de Leiva ao abordar um tema tão delicado. Muitos expressam como a leitura foi não apenas uma catarse, mas também uma chamada à ação para que o direito de nomear e enterrar essas crianças seja respeitado, um pedido de mudança em contextos jurídicos que muitas vezes falham nesta tarefa.
Profissionais de psicologia e direito podem encontrar neste livro uma rica fonte de conhecimento que ilumina questões históricas e culturais de grande relevância, inspirando um novo olhar para a política pública e os direitos humanos. As páginas de Leiva não apenas fornecem informações cruciais, mas também empoderam o leitor a repensar as estruturas que regem as relações entre o luto e a legislação.
Dentre os muitos aspectos discutidos, a obra também nos confronta com a realidade das práticas de cuidado e suporte emocional que precisam ser implementadas para famílias que enfrentam essa tragédia. O chamado à compaixão ressoa nas palavras de Leiva, instigando a comunidade a integrar uma rede de suporte que não apenas reconhece, mas também valida a dor da perda.
Cada linha escrita neste livro é uma ode ao valor da vida, mesmo na sua forma mais breve. O que parece ser uma leitura técnica é, na verdade, uma viagem emocional que pode transformar a maneira como nós, como sociedade, lidamos com o luto e a perda. As investigações de Rocío del Carmen Leiva não são só um alerta, mas, acima de tudo, um convite à reflexão. Não se trata apenas de direito; é sobre humanidade. Se você ainda não se deixou levar por essa obra, está perdendo uma oportunidade de se emocionar e se engajar em uma questão que toca a todos nós, direta ou indiretamente. Portanto, mergulhe nas páginas de Direito a nomear e enterrar crianças natimortas e permita-se sentir essa experiência de vida e luto profundas.
📖 Direito a nomear e enterrar crianças natimortas: Analisaremos diferentes posições de profissionais em psicologia e direito (Código Civil Argentino)
✍ by Rocío del Carmen Leiva
🧾 60 páginas
2022
#direito #nomear #enterrar #criancas #natimortas #analisaremos #diferentes #posicoes #profissionais #psicologia #direito #codigo #civil #argentino #rocio #carmen #leiva #RociodelCarmenLeiva