Era Uma Vez. Uma Fruta Amarela
Leia Cassol
RESENHA

A narração de "Era Uma Vez. Uma Fruta Amarela" não é uma simples jornada literária; é uma explosão de cores e sensações que dançam na mente como um carnaval de emoções. Escrito por Leia Cassol, este livro infantil vai muito além de suas 24 páginas ilustradas. É uma história que provoca interações, reflexões e, sobretudo, ensina sobre a amizade e as delícias do cotidiano através da curiosa e vibrante fruta que permeia a trama.
Logo nas primeiras páginas, você se vê imerso em um mundo onde as frutas não têm apenas formas e cores, mas também personalidades e significados. A fruta amarela, viva e reluzente, é uma metáfora para a alegria e a simplicidade que pode estar escondida em objetos comuns de nosso dia a dia. É uma habilidade única de Cassol: usar elementos tão triviais para provocar uma carência infantil de novas descobertas, como uma lufada de ar fresco que está à espera da próxima curva do caminho.
A história é uma ode às pequenas macetes da vida. Ao folhear as páginas, você vai sentindo o aroma doce e ácido da fruta que ganha vida, explodindo em aromas e cores que testemunham um mundo onde a inocência da infância é capturada de forma magistral. O texto não é apenas lido; é sentido, vivenciado. As ilustrações, que acompanham o enredo, se tornam aliadas que potencializam a experiência e deixam um rastro de encantamento. A sinergia entre texto e imagem faz a criança não apenas ouvir, mas também ver a narrativa com os olhos da curiosidade.
Não é de se espantar que os leitores, ao percorrerem esta obra, derramem lágrimas de emoção e risos ao mesmo tempo. Muitas análises de pais e educadores ressaltam a capacidade do livro de incentivar conversas sobre amizade, cooperação e a importância de valorizar o que parece pequeno. O encantamento não é somente pela história, mas pelo potencial que ela traz ao leitor. É uma prova de que, mesmo em um mundo repleto de tecnologia, o simples ato de abrir um livro pode levar a descobertas surpreendentes.
Críticas à obra não deixaram de aparecer, mas muitas delas focaram na sua leveza e na simplicidade do enredo. Há quem argumente que a história poderia ser mais densa ou abarcar questões mais complexas. Mas, ao extrapolar essa discussão, torna-se evidente que a beleza de "Era Uma Vez. Uma Fruta Amarela" está justamente na sua capacidade de tocar o coração com sutileza. A ideia é que as crianças aprendam a apreciar o que é simples e, por sua vez, carreguem para a vida não a necessidade de grandiosidade, mas a busca pelo essencial.
Cassol, com uma prosa simples e cheia de encantamento, reafirma a força das narrativas infantis. E, ao final, você não sai apenas com uma nova perspectiva sobre uma fruto, mas com experiências que cheiram ao amor e à magia da infância. E você? Quando foi a última vez que se permitiu ser envolvido por uma história de forma tão pura?
"Era Uma Vez. Uma Fruta Amarela" é mais que um livro, é um convite a olhar para o simples e encontrar a profundidade nas pequenas coisas. E garantimos que, uma vez que você mergulhar nessa leitura, não vai querer sair desse reino de frutas coloridas e sentimentos à flor da pele! 🌈
📖 Era Uma Vez. Uma Fruta Amarela
✍ by Leia Cassol
🧾 24 páginas
2012
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