Eu devia estar sonhando
Michel Bussi
RESENHA

Eu devia estar sonhando é um convite à introspecção, uma dança entre a luz e a sombra, onde a realidade se confunde com os devaneios mais profundos. Escrito por Michel Bussi, este livro é uma obra-prima que permite ao leitor não apenas folhear páginas, mas mergulhar em um oceano de emoções que ecoam em cada esquina da narrativa.
Aqui, nos deparamos com um enredo que se desdobra com a sutileza de um sonho esquecido - intrigante, envolvente e, acima de tudo, provocativo. A história gira em torno de uma mulher que, após um acidente, se vê envolta em mistérios que desafiam seu próprio entendimento da vida. O que é real? O que é ilusão? A trama tece essas questões com uma habilidade ímpar, instigando uma reflexão profunda sobre a natureza da própria existência e das escolhas que fazemos.
Os leitores são levados a sentir a angústia da incerteza, a alegria da descoberta e, muitas vezes, a dor do que é perdido. Bussi utiliza personagens que não são meros coadjuvantes; eles pulsão e ressoam dentro de nós, cada um refletindo uma faceta da condição humana. As críticas sobre a obra são muitas e permeadas de elogios, ressaltando não apenas a habilidade do autor em criar reviravoltas, mas também sua capacidade de tocar em temas universais como amor, perda e redenção. Muitos leitores manifestam uma conexão quase visceral com a protagonista, sentindo suas ansiedades e euforias como se fossem suas.
O autor, que já conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo, infunde Eu devia estar sonhando com uma carga emocional tão potente que faz o leitor questionar suas próprias realidades, como se cada palavra fosse um espelho refletindo os cantos mais obscuros e frágeis de suas almas. E, nesse contexto, a crítica encontra espaço. Algumas opiniões, no entanto, se levantam, arguindo que a trama pode se arrastar em certos momentos, o que gera uma polarização entre os que se deixam levar pela fluidez da narrativa e aqueles que buscam um ritmo mais dinâmico.
Mas, no fim das contas, essa diversidade de opiniões só enriquece a discussão. O que Bussi consegue de forma brilhante é o que propõe uma nova leitura da vida, quase como um sonho lúcido onde você, leitor, é tanto o protagonista quanto o espectador. Cada página virada é um passo mais fundo nesse labirinto emocional, e a verdade é que você não consegue se desvencilhar; há uma facilidade estranha e hipnótica em se perder neste mundo.
No centro de tudo isso, Bussi se destaca como um maestro das palavras, orquestrando emoções que nos transportam para lugares desconhecidos. Ao encerrar a leitura, surge uma ansiedade inexplicável: e se você estivesse apenas sonhando? O que se esconde por trás do véu da realidade? São perguntas que ecoam e reverberam, e que, de uma forma mágica, permanecem com você - um lembrete de que a vida, afinal, é um grande e intricado sonho.
Se você ainda não mergulhou nesse universo, Eu devia estar sonhando é uma leitura que não apenas desafia suas percepções, mas também convida a uma conversa íntima sobre o que significa ser humano em toda a sua complexidade. É a oportunidade de olhar para dentro e, quem sabe, descobrir que, no fundo, todos nós estamos, de alguma forma, sonhando juntos. 🌌
📖 Eu devia estar sonhando
✍ by Michel Bussi
🧾 384 páginas
2021
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