Eu vi e não ficou legal
Bicicleta é bom, mas engarrafar de bike é?
marcio giudice
RESENHA

A vida em duas rodas é repleta de encanto, mas também repleta de contratempos. Eu vi e não ficou legal: Bicicleta é bom, mas engarrafar de bike é?, de Márcio Giudice, é um manifesto que ferve de indignação e reflexão. Ao mergulhar nas páginas dessa obra, você é impulsionado a revisar suas crenças sobre um dos meios de transporte mais apaixonantes e, ao mesmo tempo, controversos que a humanidade já conheceu: a bicicleta.
Sabe aquela sensação de liberdade que a simples ideia de pedalar traz? Gilmar, um ciclista apaixonado que decidiu explorar os limites da mobilidade urbana, nos conduz por um labirinto de pensamentos e sentimentos que vão desde a euforia ao desencanto. Giudice não se contenta em apresentar apenas os aspectos gloriosos do uso da bicicleta, ele se embrenha nas frustrações cotidianas que muitos enfrentam nas ruas caóticas. É um apelo emocional fervoroso, quase como se o autor estivesse gritando na sua orelha: "Você realmente viu o que está acontecendo ao seu redor?"
A obra é um convite à reflexão sobre a infraestrutura urbana e seus desafios, em especial no Brasil. O autor revela a dissonância entre um momento de pedaladas alegres e a cruel realidade de engarrafamentos que transformam a vida dos ciclistas em um verdadeiro campo de batalhas. Todos os dias, muitos se arriscam, sofrendo arranhões emocionais e físicos, tentando conquistar uma cidade que, por muito tempo, pareceu esquecer do quanto a bicicleta poderia ser uma solução.
Os comentários dos leitores ecoam a divisão de opiniões sobre o tema abordado. Alguns valorizam Giudice por trazer à luz questões pertinentes sobre o uso de bicicletas em uma sociedade que ainda resiste a abraçar completamente essa alternativa. Outros rebatem, alegando que o autor exagera nas suas críticas, ignorando o quanto a bicicleta pode ser uma experiência solitária e até perigosa nas grandes cidades. É uma tensão que você deve sentir, quase palpável, enquanto lê este livro.
Neste cenário, Eu vi e não ficou legal não se limita a ser um relato de experiências individuais. É uma crítica contundente à falta de apoio institucional e à visão míope sobre a importância da mobilidade sustentável. Não se trata apenas de duas rodas e pedais; trata-se de saúde, de respeitar a natureza e de criar um futuro que se distancia dos engarrafamentos que fervilham nas metrópoles.
Deslize pela narrativa de Giudice e deixe que a raiva, o entusiasmo e a compaixão se misturem em você. Sinta a adrenalina e a frustração de engarrafar sua existência dentro de um veículo em vez de sentir a brisa fresca do ar ao pedalar. Cada página virada é um reflexo da luta diária de muitos que sonham com cidades mais amigáveis, inclusivas e que, por fim, compreendam a bicicleta como um verdadeiro símbolo de liberdade.
A jornada de Márcio Giudice é uma trilha desafiadora, mas necessária. Ao final, você pode não apenas questionar suas escolhas de transporte, mas também se ver como parte de uma revolução silenciosa nas ruas do Brasil. Uma que, em vez de engarrafar, pode libertar. 🚴?♂️✨️
📖 Eu vi e não ficou legal: Bicicleta é bom, mas engarrafar de bike é?
✍ by marcio giudice
2015
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