Governar a vida, exercer a morte - biopolítica e necroliberalismo na pandemia de coronavírus
Gabriel Vilarinho
RESENHA

Em meio ao turbilhão da pandemia de coronavírus, Governar a vida, exercer a morte - biopolítica e necroliberalismo na pandemia de coronavírus, de Gabriel Vilarinho, emerge como um grito ensurdecedor que ressoará nos corações e mentes de todos nós. Este livro não é simplesmente uma leitura; é um convite a adentrar nos labirintos sombrios da biopolítica e da necropolítica, revelando como a vida e a morte foram instrumentalizadas em um momento de crise global. ⚠️
Vilarinho, com sua prosa incisiva e provocativa, expõe as mazelas de um sistema que, sob a sombra do coronavírus, expôs e aprofundou desigualdades sociais que já existiam, transformando a vida em um bem econômico e a morte em uma estatística. A obra faz um diagnóstico agudo sobre como a lógica do necroliberalismo, que enfatiza a valorização da economia em detrimento da vida humana, se infiltrou nas políticas públicas, comprometendo a saúde, a dignidade e a esperança de milhões. O autor não hesita em acionar alarmes, e você, leitor, deve estar atento: essa realidade pode estar mais próxima do que se imagina. ❗️
A crítica feroz e consciente que Vilarinho realiza sobre a gestão da pandemia não se limita a um mero relato dos acontecimentos - é um chamado para refletirmos sobre o significado da vida em tempos de morte em massa. Não é à toa que palavras como "governar" e "exercer" se tornam pesadas sob seu olhar analítico, clamando por um entendimento mais profundo da dinâmica entre poder e controle. Quem somos nós diante dessa crise? Que papel desempenhamos nesse grande teatro da vida? 🤔
Os comentários de leitores não mentem: muitos foram tocados pela lucidez da argumentação e pela relevância das questões levantadas. Enquanto alguns apreciam a capacidade do autor de conectar temas contemporâneos a teorias relevantes na biopolítica, outros sentem-se confrontados por verdades que doem, mas que precisam ser ditas. A controvérsia gerada pela obra reflete a intensidade das emoções que o autor consegue evocar, seja o temor pela própria vida, a raiva diante de injustiças, ou mesmo um sentimento de impotência frente à maquinaria do estado. 🔥
Vilarinho, qual maestro de uma orquestra desafinada, revela as notas dissonantes de uma sociedade que se perde nas promessas de cura e salvação enquanto abraça o neoliberalismo desmedido. A escrita é visceral, e as análises, profundas. Em um momento em que o isolamento se tornou uma nova norma, o autor nos convida a confrontar também nosso papel nesse cenário. Afinal, permitir que a pandemia reduza a vida a um mero número é aceitar a morte sem questionamentos. E você, está disposto a se conformar? 😱
Ao longo de suas 144 páginas, Governar a vida, exercer a morte não apenas informa, mas transforma. É um convite à ação, um abalo sísmico nas estruturas de pensamento que moldam a nossa compreensão do que significa viver em sociedade. O livro é uma flecha lançada contra a apatia, uma ponte entre o imediato e o legado que deixaremos. Prepare-se para uma leitura que provoca, que cutuca, que faz você repensar tudo o que acreditava saber sobre vida, morte e políticas que regem nossas existências. Articular essa crise nunca foi tão necessário. Você vai ficar de fora? 🌎
A leitura desse livro é mais do que uma experiência; é uma vivência. Esteja preparado para ser desafiado e, quem sabe, transformado.
📖 Governar a vida, exercer a morte - biopolítica e necroliberalismo na pandemia de coronavírus
✍ by Gabriel Vilarinho
🧾 144 páginas
2022
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