João do Trombone e as Vacas Bailarinas
Sylvia Helena Fiusa
RESENHA

No universo encantado de João do Trombone e as Vacas Bailarinas, a habilidade mágica da autora Sylvia Helena Fiusa surge como um sopro de vida, um convite ao frenesi das emoções e ao incontrolável afeto que qualquer amante de histórias pode sentir. É um livro que, ao abrir suas páginas, revela não apenas uma narrativa, mas uma sinfonia de imaginação que ecoa em cada canto do coração. Um verdadeiro espetáculo de cores, sons e letras que salta da folha e dança diante de nossos olhos.
O protagonista, João, não é apenas um trombonista. Ele é um sonhador que faz do seu instrumento uma ponte que conecta o mundano ao extraordinário. Em sua jornada, ele encontra as vacas bailarinas, seres que não só fazem arte, mas que também revelam a beleza do inesperado. Essa escolha singular de personagens - vacas que dançam - não é mero capricho, mas sim uma metáfora vibrante sobre a liberdade e a expressão criativa que todos nós almejamos.
E aqui está a magia: as páginas não são apenas palavras em um papel; elas são um convite à reflexão sobre o que nos faz humanos. Sim, você sente o riso fluir como um rio caudaloso, a alegria contagiante das vacas bailarinas girando ao som do trombone, fazendo com que as tristezas se dissipem como nuvens de chuva sob um sol radiante. A obra provoca gargalhadas sinceras, mas também instiga um profundo pensar sobre a arte e a vida. Como você se sente diante do que ama? O que você está disposto a fazer para viver a sua paixão?
Os leitores, em seus comentários, revelam a experiência transformadora que a leitura proporcionou. Há quem escreva que as palavras de Fiusa são como uma brisa fresca em um dia quente, trazendo leveza e esperança. Outros, no entanto, apontam certas passagens como despretensiosas, mas isso só ressalta a ousadia da autora: estamos diante de um trabalho que foca na simplicidade para acessar a profundidade das emoções humanas. O que é a arte senão a capacidade de provocar sentimentos?
Com a beleza de uma narrativa que flui com a musicalidade do trombone de João, Fiusa nos arrasta para um balé de sentimentos, desafiando-nos a mergulhar em um universo onde a realidade se entrelaça com a fantasia. A obra, embora voltada para um público jovem, possui elementos que ressoam a todos os adultos que, ao lerem, não podem deixar de lembrar das suas próprias vacas bailarinas. A nostalgia é palpável - quem não tem uma história não contada, um sonho escondido no fundo da gaveta?
Em um clima mais amplo, essa obra é um espetáculo que nos remete à essência do viver: a arte é um grito de liberdade. É uma lufada de ar fresco em um mundo que, por vezes, se embriaga na seriedade e no pragmatismo. Por isso, ao se deixar levar pela leitura de João do Trombone e as Vacas Bailarinas, você não apenas lê uma história; você experimenta sensações, reflete sobre simplicidade, e, quem sabe, se joga com as vacas e o trombone no compasso da sua própria vida.
Portanto, esteja pronto para deixar a rotina de lado e se render a essa narrativa vibrante. Com certeza, a sua alma se deleitará com cada linha, cada nota, como se fosse um concerto ao ar livre. Vietando-se a lembranças, o leitor provavelmente fechará o livro com um sorriso, ansiando por mais histórias que sejam tão irresistíveis quanto este hino à vida e à arte.
📖 João do Trombone e as Vacas Bailarinas
✍ by Sylvia Helena Fiusa
🧾 36 páginas
2020
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