Jongo e memória pós-colonial
Uma luta quilombola
Heliana Castro Alves
RESENHA

A intensidade da luta quilombola reverbera na obra Jongo e memória pós-colonial: uma luta quilombola, de Heliana Castro Alves! Este trabalho não é apenas um livro; é um grito de resistência que atravessa os mares do tempo, um convite profundo à reflexão sobre as metanarrativas que moldam a nossa história contemporânea.
Ao folhear as páginas desse tesouro, você se encontra diante do jongo, uma dança que é muito mais que movimento; é um símbolo de identidade, de resistência e de um passado que se recusa a ser esquecido. A autora, com maestria e um olhar crítico, leva você a penetrar nas entranhas do colonialismo, mostrando como as memórias dos ancestrais ainda ecoam nas comunidades quilombolas hoje. A luta pela preservação dessas tradições é um tema central e urgente, que convoca a todos nós a reavaliar o que realmente sabemos sobre nossa cultura.
Os comentários de leitores são unanimemente apaixonados, com muitos expressando como a obra lhes trouxe uma nova perspectiva sobre a história afro-brasileira. De críticas eloquentes sobre a maneira como Heliana expõe as feridas abertas do passado colonial, à apreciação pela forma como o jongo se entrelaça com as reivindicações políticas contemporâneas, a recepção é de um entusiasmo contagiante. Discutem-se os efeitos desse conhecimento na formação da identidade nacional e, principalmente, o poder que esse conhecimento confere às novas gerações.
Mas atenção: não se engane. A leitura deste livro não é um passeio suave. É um desafio que provoca a sua essência, que lhe coloca frente a frente com a sua própria ignorância. A autora hábilmente tece uma crítica mordaz ao esquecimento da história, no qual muitos de nós, insensíveis, nos perdemos. Ao absorver as lições do jongo, você vai ser compelido a confrontar seus próprios preconceitos e a questionar a forma como a história é contada.
E, no ápice desta jornada, você começa a perceber que cada movimento da dança do jongo não é apenas um passo artísticamente executado, mas uma força vital que revigora memórias e reitera a luta pela igualdade e respeito. Em tempos em que o discurso do ódio tenta silenciar vozes, Jongo e memória pós-colonial é uma obra que oferece um bálsamo para a alma, um refrigério e um chamado à ação.
Se você ainda não mergulhou nessa leitura transformadora, que tal dar esse passo agora? As páginas de Heliana Castro Alves aguardam sua presença, prontas para incendiar sua mente e tocar seu coração. Não perca a chance de se engajar em uma conversa que transcende o tempo e continua ressoando em nossas vidas. A luta quilombola é a luta de todos nós, e este livro é o primeiro passo para entender essa batalha eterna.
📖 Jongo e memória pós-colonial: uma luta quilombola
✍ by Heliana Castro Alves
🧾 245 páginas
2021
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