Letramento e Senso Comum
A Popularização da Linguística na Formação do Professor
Cosme Batista dos Santos
RESENHA

Letramento e Senso Comum: a Popularização da Linguística na Formação do Professor não é apenas um título; é um chamado ardente à reflexão sobre as raízes e os efeitos do letramento na educação contemporânea. Nesta obra, Cosme Batista dos Santos se debruça com paixão sobre a necessidade urgente de integrar conceitos linguísticos no cotidiano do ensino, desnudando as sutilezas da linguagem e seus impactos diretos na formação de professores. Aqui, a linguagem não é apenas um instrumento acadêmico; é a própria essência da comunicação humana, e, como tal, deve ser entendida e aplicada nos mais diversos contextos.
Mergulhar nesta leitura é como abrir uma janela para um mundo onde a prática pedagógica ganha vida em cada frase. O autor, com uma caneta que parece mais espada, enfrenta a realidade vigente, onde o senso comum frequentemente subestima a riqueza da linguística. Para ele, educar vai além de transmitir conhecimento: é um ato de libertação, um convencimento de que cada aluno merece entender a linguagem como ferramenta de empoderamento e crítica social. Essa visão é especialmente necessária em um Brasil onde a desigualdade educacional ainda ecoa em salas de aula.
Os leitores que se aventuraram pelas páginas deste livro encontraram um terreno fértil para o debate. As opiniões são diversas, desde aqueles que se sentiram desnudados, confrontados por um olhar crítico sobre suas práticas de ensino, até os que abrazaram com fervor a proposta transformadora de Santos. Críticas surgem, é claro, apontando uma possível complexidade nas ideias apresentadas, mas o que ressoa mais forte é a necessidade de um novo olhar sobre o letramento. Afinal, ao discutir a popularização da linguística, não estamos apenas falando de uma disciplina; estamos lidando com a formação de cidadãos críticos e atuantes.
O contexto histórico em que a obra foi escrita, em pleno 2011, traz à tona uma era de mudanças rápidas e um crescente clamor por inclusão. Santos, consciente desse cenário, nos convida a refletir: de que forma estamos moldando a educação? Quais valores estamos transmitindo? Ao driblar as armadilhas do senso comum, ele nos instiga a reinventar a maneira como percebemos e aplicamos o conhecimento linguístico.
Em essência, Letramento e Senso Comum é um convite à ação-um grito para que educadores não se conformem em cumprir tabela, mas que se tornem verdadeiros agentes de mudança. A obra induz a uma epifania: o letramento é uma arte, uma dança em que cada movimento é pensado, e a compreensão linguística é um dos passos essenciais para se chegar ao sucesso.
A paixão de Santos pela linguística e pela educação é contagiante, e ao final da leitura, é impossível não sentir uma disposição renovada para enfrentar os desafios da sala de aula. Você poderá se sentir compelido a rever suas metodologias e a questionar a superficialidade de práticas que, por tanto tempo, foram aceitas como normais. Essa é a verdadeira magia do texto: uma capacidade inexplicável de provocar reflexão e, quem sabe, mudança.
A obra ressoa em um tom de urgência e esperança, um lembrete de que a educação é um caminho contínuo e transformador. Portanto, ao vir para as páginas de Letramento e Senso Comum, você não apenas lê; você se transforma. E em tempos onde a ignorância se espalha como uma praga, é imperativo que a luz do saber linguístico brilhe mais forte do que nunca.✨️
📖 Letramento e Senso Comum: a Popularização da Linguística na Formação do Professor
✍ by Cosme Batista dos Santos
🧾 136 páginas
2011
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