Mãe, a gente pode levar?
Mara Cortez
RESENHA

Aquele momento em que uma simples pergunta pode abrir a porta para um universo inteiro de reflexões: Mãe, a gente pode levar? É com essa indagação que a obra da autora Mara Cortez nos apresenta um mosaico de emoções que fluem como um rio caudaloso dentro de nós. E essa não é apenas mais uma história; é um convite profundo à intimidade, à empatia e ao entendimento das sutilezas da relação entre mãe e filho.
Neste livro, o leitor é catapultado para a essência da infância, onde a inocência e a curiosidade se entrelaçam de maneira mágica. As páginas que se desdobram são uma colcha de retalhos de momentos simples, mas que ressoam com força. É uma viagem nostálgica que muitos podem reconhecer como o reflexo de suas próprias experiências. Algo em você pulsa, e você sente que essa pergunta é sua também. É um clamor universal que grita a necessidade de pertencimento, proteção e de querer levar um pedacinho do amor materno para todos os lugares.
Cortez, com uma sensibilidade ímpar, transcende a simplicidade da narrativa infantil e nos força a encarar a complexidade das relações familiares. Os comentários dos leitores variam entre aqueles que se sentiram tocados pela ternura da leitura e aqueles que desejam mais do que a superfície prazerosa. Para alguns, a obra evoca uma onda de nostalgia, enquanto outros anseiam por uma profundidade que, talvez, não tenha sido completamente explorada.
A autora, que tem em seu histórico a compreensão das nuances da infância e da formação da identidade, traz à tona questões pertinentes sobre o que significa ser mãe e como essa relação impacta a vida dos filhos. A simplicidade da linguagem não diminui a profundidade do tema. Aliás, é exatamente essa simplicidade que permite que qualquer leitor se conecte a cada frase, a cada ilustração.
O livro pode ser visto como uma ponte que liga gerações, um lembrete de que as questões do coração são atemporais. À medida que você folheia as páginas, sente a necessidade de apreciar cada ilustração, cada palavra, como se estivesse respirando a vida em cada traço.
Por fim, ao dialogar sobre Mãe, a gente pode levar?, não se trata apenas de um momento frota que a mãe leva consigo, mas de uma lição sobre como os laços do amor materno nos moldam. É um desses livros que, uma vez lido, não sai da sua cabeça. Você se vê repetindo a pergunta em voz alta, buscando a resposta não apenas nas páginas, mas na própria vida. E assim, ao encerrar a leitura, você percebe que essas palavras ecoam pelos corredores da sua alma, levando você a refletir sobre sua relação com sua mãe, filhos e, quem sabe, consigo mesmo. É uma obra que permanece.
📖 Mãe, a gente pode levar?
✍ by Mara Cortez
🧾 32 páginas
2022
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