O Agreste em mim
Rô Arruda
RESENHA

O sertão pulsa nas páginas de O Agreste em mim, e a cada parágrafo, Rô Arruda nos transporta para um universo repleto de cores, aromas e sentimentos. Neste livro, o sertão não é apenas um cenário; ele se torna um personagem vibrante que ressoa nas emoções e vivências de sua gente. Ao longo de 124 páginas, a autora revela a essência do povo nordestino de forma visceral e apaixonante.
Arruda, que traz em sua bagagem uma rica experiência de vida, coloca-se como uma observadora afiada, capaz de decifrar os mistérios que permeiam o cotidiano. O que você sente ao ler os relatos de suas vivências? É um misto de saudade, alegria, dor e esperança. A autora, com uma prosa fluida e poética, te envolve em um turbilhão de emoções que ressoam tanto no coração do sertanejo quanto no seu.
Os comentários dos leitores revelam uma recepção calorosa e apaixonada. Muitos se identificam com as histórias contadas, sentindo-se tocados pela sinceridade e pelo olhar poético que Arruda proporciona. Alguns descrevem o livro como uma viagem sem volta às raízes, enquanto outros se emocionam com as provocações que fazem refletir sobre a própria vida. No entanto, nem todos são unânimes; há vozes críticas que pedem mais profundidade em algumas narrativas. Mas, o que é a arte senão um convite ao debate, à reflexão e, acima de tudo, à conexão?
Rô Arruda não hesita em explorar as nuances da cultura nordestina. Ela nos apresenta a um ambiente marcado pela luta e pela resistência, onde o calor do sol é igualado ao fervor das emoções humanas. A linguagem é rica, salpicada de regionalismos que fazem com que você consiga quase ouvir os sotaques e sentir a textura da terra. Ao adentrar nesse universo, a sensação de pertencimento é inegável. É um convite aberto para que você se junte a esse diálogo que transpassa gerações e contextos.
Não se trata apenas de contar histórias; trata-se de revelar as verdades escondidas sob a poeira do caminho. O Agreste em mim é um testemunho claro de que a literatura tem o poder de transformar, de criar laços entre o leitor e um mundo que poderia parecer distante, mas que, ao final, é tão próximo quanto o próprio coração.
Ao finalizar a leitura, o que fica são as emoções em ebulição, as reflexões sobre a vida na terra seca e o amor que brota mesmo em meio às adversidades. O legado de Rô Arruda é um apelo à conexão humana em um mundo que muitas vezes se esquece do que é sentir. E você, leitor, vai resistir a essa viagem emocional? As páginas de O Agreste em mim esperam por você, prontas para revelar um pouco mais sobre a essência do ser humano. 🌵✨️
📖 O Agreste em mim
✍ by Rô Arruda
🧾 124 páginas
2021
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