O JOGO QUE CONTINUAMOS A BRINCAR, MESMO DEPOIS DE GRANDE, É A BRINCADEIRA DO ESCONDE-ESCONDE
VICTOR SANTOS
RESENHA
O título O JOGO QUE CONTINUAMOS A BRINCAR, MESMO DEPOIS DE GRANDE, É A BRINCADEIRA DO ESCONDE-ESCONDE ressoa como um eco profundo na mente de quem já se aventurou na infância. Victor Santos, com sua pluma afiada e visão única, nos leva a uma reflexão impactante sobre o que realmente significa "crescer". Aqui, a premissa gira em torno de um jogo tradicional, mas a profundidade emocional que transborda nas páginas transforma essa simples brincadeira em uma alegoria poderosa da busca humana por conexão e a luta contra o esquecimento de momentos cruciais de nossa vida.
Quando Santos evoca os ecos da infância, ele não apenas nos faz lembrar do esconderijo que mais amávamos. Ele nos coloca em uma espiral de emoções, fazendo com que cada leitor reviva a fragilidade e a pureza daquela época inocente. Através de colorações vívidas e descrições arrebatadoras, você sente a adrenalina de se espreitar sob a mesa ou atrás da cortina, continuamente desafiando-se a não ser encontrado. Mas o que acontece quando crescemos e esquecemos os cantos onde nos escondemos? Nesse livro, Victor não apenas aponta os espaços do esconderijo, mas também revela os enclaves da alma onde depositamos nossos sonhos, medos e esperanças.
Frases impactantes permeiam a narrativa e, por mais simples que possa parecer a ideia inicial, é na complexidade que Santos revela sua maestria. Ele não se limita a ser um cronista da vida; ele se torna um confessor, um amigo que nos obriga a encarar as verdades construídas em torno dos traumas e das alegrias que acumulamos na jornada da vida. Em um mundo em que a adultice tende a nos encapsular em rotinas, a obra de Santos é um grito por liberdade, um convite para que saíamos novamente para brincar, para explorar os espaços que deixamos para trás.
A recepção de O JOGO QUE CONTINUAMOS A BRINCAR... não foi unânime, e isso é absolutamente fascinante. Enquanto alguns leitores exclamam que o livro é uma obra-prima que toca profundamente nas feridas da infância que carregamos, outros criticam a fluidez do texto, apontando que a metáfora do jogo poderia ser melhor explorada. No entanto, essas divisões são o que tornam o debate literário um campo tão rico: ele provoca questionamentos sobre o que estamos dispostos a aceitar e sentir.
Você já se perguntou até que ponto a sua infância moldou quem você é hoje? Esse livro, querido leitor, oferece uma reflexão intensa e provocativa, que pode mudar sua forma de enxergar seu próprio passado. Seus sentimentos de nostalgia podem se misturar com uma leve tristeza ao perceber que, talvez, tenhamos enterrado o que realmente importa em busca de sucessos vazios.
Victor Santos traz à tona também uma crítica à sociedade contemporânea, que prioriza a produtividade em detrimento do brincar genuíno, nos forçando a perguntar: será que estamos realmente vivos ou apenas jogando um jogo de esconde-esconde com nossa essência? Prepare-se para se despir dos conceitos enraizados e desbravar uma nova maneira de ver tanto a vida quanto a literatura. Em última instância, O JOGO QUE CONTINUAMOS A BRINCAR... é mais do que um livro; é uma declaração de que nunca é tarde para reaprender a brincar, indo além da superfície e mergulhando nas profundezas de nossas emoções mais ocultas e significativas.
📖 O JOGO QUE CONTINUAMOS A BRINCAR, MESMO DEPOIS DE GRANDE, É A BRINCADEIRA DO ESCONDE-ESCONDE
✍ by VICTOR SANTOS
2021
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