O que chamam de deus eu chamo de caos
Carla C. Flores
RESENHA

O que chamam de deus eu chamo de caos é um convite para uma dança ao som da incerteza e do desconhecido. Carla C. Flores não entrega apenas palavras em páginas, mas lança uma provocação poderosa sobre o que significa viver em um mundo onde as certezas se esvaem como fumaça. Esse livro, com apenas 123 páginas, é um grito do subconsciente e um abraçar de nossas fragilidades, um verdadeiro antídoto contra a forma minimizada que nos forçam a ver a vida.
Flores, com uma prosa que pulsa, nos leva por um labirinto de reflexões que articulam caos e divindade, como se as duas entidades fossem amantes enigmáticas e furtivas. Sua escritura desafia cada argumento raso e superficial que temos sobre espiritualidade e existência. Aqui, o caos não é o oposto de ordem, mas uma força vital que, quando compreendida, se torna uma aliada em nossa jornada humana. Ela não só te faz pensar, mas te arranca das zonas de conforto e te coloca frente a frente com suas inquietações mais profundas. 😮
As reações à obra têm sido tão variadas quanto as emoções humanas. Comentários fervorosos inundam as redes sociais: alguns leitores a chamam de "uma epifania literária", enquanto outros a consideram "uma leitura densa e, por vezes, confusa". Essas polaridades refletem a própria essência do caos que Flores aborda. Tornamo-nos participantes ativos, cada um trazendo sua experiência única a essa travessia por sentimentos e reflexões que desafiam a lógica e nos obrigam a confrontar nossos demônios interiores.
Quando mergulhamos nas páginas do livro, encontramos convites à introspecção que não são fáceis de ignorar. A autora nos faz rever valores, traumas e a forma como encaramos a ideia da divindade. É uma tensão entre a sobriedade da razão e a liberdade do sentir, onde cada leitor pode resgatar suas próprias verdades em meio ao emaranhado da narrativa. Como diz um crítico: "Flores transforma suas dúvidas em poesia, e isso é uma arte rara."
O contexto em que Carla C. Flores escreve é essencial. Em um mundo repleto de incertezas - crises políticas, ecológicas e sociais - sua obra se revela um bálsamo e uma provocação. É como se, ao chamarmos o caos pelo nome, pudéssemos finalmente dançá-lo e abraçá-lo ao invés de temê-lo. Cada página lida é uma oportunidade de transmutação, uma chance de reescrever o que significa ser humano em tempos turbulentos.
Este livro não só se resume a uma experiência de leitura; ele te envolve, te captiva e deixa uma marca indelével na sua psique. Não espere respostas fáceis ou soluções lineares, porque aqui a verdade se propaga como um princípio ativo do caos, onde o conforto é um luxo e o autoconhecimento é um desafio feroz.
Ao final da jornada, O que chamam de deus eu chamo de caos não é só um título: é uma declaração de guerra contra a superficialidade da vida, um manifesto que ecoa nas profundezas do ser. E, se você se atreve a desbravar esta obra, prepare-se para encontrar não apenas caos, mas a sua própria essência em meio ao caos universal que nos rodeia. 🌌 É um chamado à coragem, à autenticidade e ao autoconhecimento, e quem se nega a essa travessia acaba perdendo muito mais do que poderia imaginar.
📖 O que chamam de deus eu chamo de caos
✍ by Carla C. Flores
🧾 123 páginas
2022
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