"Odoiá, minha mãe!"
Desenhando as danças de Iemanjá
Flávio Cardoso dos Santos Junior
RESENHA

Odoiá, minha mãe! não é apenas uma conversa sobre danças ou Iemanjá; é um mergulho profundo na espiritualidade, cultura e arte brasileira. Flávio Cardoso dos Santos Junior abre as portas de um universo onde cada movimento corporal é uma oração, um pedido de proteção e celebração à rainha das águas. Desde a primeira página, você sente a dança pulsando em suas veias, chamando a cada leitor para não apenas observar, mas participar deste ritual vibrante e sagrado.
O leitor é transportado para as festas de Iemanjá, onde a água do mar se torna palco e o céu, testemunha das danças que representam a conexão com as raízes africanas do nosso povo. Em uma prosa envolvente, Flávio não só descreve as danças, mas pinta uma tela viva da cultura afro-brasileira, desnudando a relação espiritual e afetiva que todos temos com as divindades que moldam nossas vidas.
As críticas sobre a obra são fascinantes! Alguns leitores se encontram completamente encantados com a forma como as danças são retratadas, enquanto outros argumentam que a obra poderia ter se aprofundado mais em questões socioculturais. Contudo, é inegável que a obra provoca uma reflexão sobre o que significa dançar e o poder que essa arte carrega em nosso cotidiano. 💃
Se você já se perguntou por que muitos ritmos e movimentos carregam a força do passado, Odoiá, minha mãe! responde aos seus anseios de forma visceral. A dança se torna uma linguagem emblemática, unindo pessoas e histórias sob a luz de um mar que guarda segredos há muito esquecidos. Santos Junior capta a essência de Iemanjá, suas nuances e como cada passo reverbera não apenas físicamente, mas emocionalmente, garantindo que não seja apenas um texto informativo, mas uma experiência catártica.
Os leitores relatam experiências que vão além do simples ato de ler; muitos sentiram a necessidade de se conectar mais profundamente com suas heranças culturais. Esse fenômeno é uma prova do impacto que essa obra pode ter no coração e na alma de quem se dispõe a desbravar essa narrativa rítmica. Afinal, a dança, como a vida, é transformação, é fluxo.
Mas a verdade é que, ao final da sua leitura, você é confrontado com uma realidade quase mágica: como as danças de Iemanjá, uma sagrada expressão de resistência e de alegria, moldam não apenas individualmente mas coletivamente, fazendo de você parte de um grande todo. Com isso, Odoiá, minha mãe! torna-se um chamado para a ação, para a reflexão e para a celebração da continuidade de uma tradição vibrante e rica.
Arrebate-se! Faça desta leitura uma entrega, um rito. Não deixe que o dia a dia apague a multitude de cores e sons que essa obra traz. Cada passo, cada giro, cada dança são convites para libertar a alma e abraçar a beleza que nos une. 🌊✨️
📖 "Odoiá, minha mãe!": desenhando as danças de Iemanjá
✍ by Flávio Cardoso dos Santos Junior
🧾 197 páginas
2018
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