Pandemos
Diário da Peste
Fabiana Carelli; Helio Plapler; Andrea Funchal Lens
RESENHA

Em meio a um turbilhão de incertezas e medos, Pandemos: Diário da Peste surge como um grito visceral que ecoa na alma de todos nós. Com uma prosa que se entrelaça entre o íntimo e o coletivo, os autores Fabiana Carelli, Helio Plapler e Andrea Funchal Lens nos conduzem por uma jornada de reflexão e inquietação em tempos de crise. Uma obra que não apenas documenta uma pandemia, mas expõe a fragilidade da condição humana, revelando nuances de dor, solidão e também, surpreendentemente, esperança.
A narrativa, visceral e intensa, se torna um espelho da sociedade ao capturar a desolação e a resiliência que afloram em cada um de nós. Cada página parece pulsar com a urgência de uma experiência vivida, um testemunho que vai além do relato epidemiológico. Os autores, com uma habilidade única, conseguem traduzir em palavras a tensão de dias cinzentos, onde a ansiedade se torna uma constante e a conexão humana, um bem precioso.
Leitores têm se manifestado em diversas plataformas, dividindo opiniões. De um lado, muitos exaltam a sensibilidade e a profundidade das emoções retratadas, afirmando que a obra oferece um bálsamo para as feridas abertas pela realidade da pandemia. Do outro, alguns criticam sua abordagem, considerando-a excessivamente melancólica em momentos que poderiam ser mais leves. Mas aqui está o cerne da questão: a intensidade emocional de Pandemos não é um absolutamente um defeito, mas uma provocação. Ela nos convoca a sentir, a enfrentar e a dialogar com nossos próprios medos e anseios.
E, em um tempo onde o isolamento se converteu em norma, a obra se destaca como um testemunho da necessidade humana de conexão. Os autores nos lembram que, mesmo na solidão imposta, somos parte de uma coletividade. A escrita é uma ferramenta de empatia que nos une, um grito de liberdade que ecoa em cada canto escuro.
A pandemia não é apenas um pano de fundo; é o grande personagem que interage com a humanidade, desnudando verdades que preferimos ignorar. Através da leitura de Pandemos, somos desafiados a refletir sobre nossas relações, sobre a sociedade que construímos e o que realmente valorizamos. Essa obra é mais que letras em uma página; é uma ode à vida, à fragilidade das relações e à força que emerge em tempos difíceis.
Se você ainda não se permitiu essa experiência, a que está esperando? Acompanhe essa viagem tumultuada que revelará não apenas a profundidade da dor, mas a centelha inextinguível da esperança. A cada virada de página, você se verá mais próximo de uma compreensão mais ampliada da sua própria realidade. Pandemos: Diário da Peste é um convite à introspecção-um diálogo necessário com o mundo, e, principalmente, com você mesmo.
📖 Pandemos: Diário da Peste
✍ by Fabiana Carelli; Helio Plapler; Andrea Funchal Lens
🧾 136 páginas
2022
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