Revista Aterrorizante - Elas (Terceira edição)
Revista Aterrorizante; João Augusto De Nardo
RESENHA

Na vastidão do horror contemporâneo, surge a Revista Aterrorizante - Elas, uma antologia que não só fere como também provoca um intenso espanto nas mentes menos preparadas. Com um título que já dá o tom, esta terceira edição se desdobra em 66 páginas repletas de relatos que capturam o que há de mais obscuro na psique feminina, revelando que o terror não é apenas uma construção de monstros e sombras, mas uma exploração intrínseca das emoções humanas.
Os olhos avidamente se debruçam sobre as páginas que, sob a pena afiada de João Augusto De Nardo, desvelam histórias que prendem a respiração. Cada narrativa, como um tiro no escuro, nos leva a lugares onde medos se entrelaçam e se transformam em reflexões inquietantes. A escrita é visceral, crua, consegue, com maestria, puxar as cordas do nosso ser, arrastando-nos para um mundo onde o sobrenatural se mistura com a vida diária.
As leitoras comentam que são confrontadas por personagens que se debatem entre a fragilidade e a força, instigando discussões sobre estereótipos e a representação feminina no terror. A voz feminina que ecoa nas páginas é um grito de resistência, uma forma de reivindicar espaço e contar suas verdades. Além disso, as críticas são unânimes: a revista não se esquiva de temas controversos e atuais, abordando a luta contra o machismo, as inseguranças afetivas e os traumas que perpassam a experiência feminina.
Este não é um trabalho leve, nem um passatempo despretensioso. É um convite imperativo à reflexão que subverte a ideia de que o terror é algo a ser temido apenas em sua forma mais comum. Entrelinhas pontuadas de ironia e sarcasmo, a obra provoca uma sensação de desconforto que persegue o leitor, obrigando a encarar os parasitas da sociedade que se alimentam do medo. As críticas de leitores variam entre os que se sentem incomodados e os que celebram a escolha de temas tão impactantes. Afinal, é a contradição humana quem faz do terror uma forma de arte tão rica.
Ao folhear essa edição, você não apenas lê, você sente. Cada conto não apenas entretém, mas penetra nas fissuras do que não falamos abertamente. Como se acordássemos em um pesadelo ao mesmo tempo coletivo e pessoal, a Revista Aterrorizante - Elas é a encarnação das muitas vozes que clamam para serem ouvidas. Um chamado a quem teme o desconhecido e a quem já navegou por suas correntes.
Estar ciente dessas vozes é crucial neste momento histórico em que a luta por direitos e reconhecimento feminino se intensifica em todo o mundo. O que está em jogo não é apenas o prazer de uma boa leitura, mas a oportunidade de engajamento com questões sociais profundas que reverberam exatamente na nossa realidade. Você vai mesmo deixar isso passar?
📖 Revista Aterrorizante - Elas (Terceira edição)
✍ by Revista Aterrorizante; João Augusto De Nardo
🧾 66 páginas
2019
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