São Longuinho
Santo das coisas perdidas Novena e ladainha
Elam de Almeida Pimentel
RESENHA

Em um universo onde as coisas desaparecem, encontra-se um santo que promete a cada devoto, a chance de reencontrar o que foi perdido. São Longuinho: santo das coisas perdidas: Novena e ladainha é mais que um simples guia de orações; é um chamado à reflexão sobre a nossa relação com o que esquecemos, descartamos ou desejamos recuperar. Escrito por Elam de Almeida Pimentel, essa obra ressoa com a alma dos que se sentem órfãos não só das coisas materiais, mas também de memórias e relações que um dia foram preciosas.
Você já sentiu aquele desespero ao perceber que uma lembrança importante não estava mais ao seu alcance? A súplica por ajuda surge instantaneamente, e aqui, a figura de São Longuinho se torna um porto seguro, uma promessa de que, mesmo que tudo pareça perdido, há sempre uma luz que pode nos guiar de volta. A novena, repleta de devoção, evoca a emoção mais pura: a esperança. O autor, que transita entre o sagrado e o cotidiano, nos leva a entender que a fé é uma força transformadora, capaz de recuperar não apenas objetos, mas também os pedaços da nossa essência que deixamos para trás.
As críticas e comentários dos leitores revelam uma obra que se conecta com a cultura popular, fazendo ecoar frases que atravessam gerações. Muitos falam do poder concedido por essas orações, a força das palavras que, quando ditas com fervor, têm o poder de trazer à tona o que foi esquecido. As avaliações se entrelaçam entre admiração e ceticismo, revelando a dualidade da fé: por um lado, o encantamento das pessoas que encontraram o que buscavam; por outro, as vozes dos que duvidam da eficácia de preces em um mundo tão caótico.
No contexto cultural e religioso brasileiro, não podemos ignorar a importância de São Longuinho. Ele é um símbolo, uma representação da busca incessante pelo que perdemos nos labirintos da vida. Sua figura é uma ode à fé, que ultrapassa dogmas e se imerge nas tradições populares. É um santo que se fez presente nas histórias de milhares, sempre pronto para ouvir os pedidos de quem precisa de céu e chão, de um guia nas sombras da dúvida.
Vale destacar que cada oração nesse livro carrega uma vibração distinta, uma energia que flui entre o que acreditamos e o que esperamos. Ao mergulhar nas páginas desse trabalho, você não apenas se junta a um coro de súplicas, mas também se permite viajar por uma jornada de auto-descobrimento, onde cada perda é um convite à reinvenção.
A visceralidade do texto de Pimentel é palpável, fazendo cada leitor sentir o peso de sua própria história enquanto busca respostas nas ladainhas. Essa obra transforma a dor da perda em um motivo de celebração, mostrando que até o que se foi não precisa ser esquecido, mas pode ser uma parte vital da sua caminhada.
E você, caro leitor, está preparado para redescobrir aqueles pedaços que um dia foram parte de você? Abrace a chance de se conectar com São Longuinho. Não se trata de um mero livro; é um testemunho da força da fé, da resiliência humana e da beleza que se esconde na busca por nosso passado. Uma experiência que pode te levar à lagrimas mas, principalmente, a um sorriso. É hora de não deixar nada e ninguém para trás. 🌟
📖 São Longuinho: santo das coisas perdidas: Novena e ladainha
✍ by Elam de Almeida Pimentel
🧾 32 páginas
2013
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