Zequinha, o livrinho que não queria ser lido

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Ika Romagnolli

Entre as páginas de Zequinha, o livrinho que não queria ser lido, de Ika Romagnolli, encontramos um universo onde desobediência e encantamento dançam lado a lado. Zequinha não é apenas papel e tinta; ele é um ser que anseia por liberdade. Rebeldia em forma de livro, ele vira as costas para os leitores, recusando-se a ser desvendado. Esta obra, com sua narrativa cativante e ousada, explora a essência das escolhas e do autoconhecimento, impactando crianças e adultos de maneira visceral.

Romagnolli não só apresenta a história de Zequinha, mas instiga o leitor a refletir sobre o valor da leitura e da curiosidade. O que faz de um livro um verdadeiro amigo? Quais são os receios que têm atormentado a relação entre leitores e suas páginas? Ao acompanhar a jornada de nosso protagonista relutante, somos levados a um mergulho profundo nas emoções de quem, por vezes, hesita em abrir um livro.

Os comentários de quem já se aventurou por essa leitura são tão diversos quanto as cores da paleta de um artista. Muitos destacam a criatividade da autora, que transforma a simples experiência de leitura em uma aventura metafórica. Outros, no entanto, expressam desconforto com a abordagem peculiar de Zequinha, questionando se o livro realmente se propõe a incentivar o hábito da leitura ou se apenas brinca com esse conceito.

E se pararmos para pensar, essa reflexão em si é um feito impressionante. A obra desafia a dinâmica que estabelecemos com os livros:os leituras, muitas vezes, tornam-se meros produtos de consumo, enquanto Zequinha confronta essa ideia com sua resistência encantadora. Esse paradoxo torna a leitura não só divertida, mas profundamente enriquecedora, promovendo um choque de realidade que deixa o leitor entre sorrisos e reflexões profundas.

Muitos se lembram da infância, quando se permitiam explorar cada página com a liberdade da inocência. Romagnolli consegue reviver essa essência, desnudando a relação entre o leitor e o livro, e, ao mesmo tempo, mostrando que não há problema em sentir medo ou insegurança frente ao desconhecido. A obra provoca uma montanha-russa de emoções, alçando o espírito infantil que todos carregamos dentro de nós.

Por fim, ao percorrer o caminho traçado por Zequinha, o livrinho que não queria ser lido, você não está apenas lendo um conto; você está, na verdade, abrindo uma porta que leva a um labirinto de emoções, aventuras e lições que ressoarão além das páginas. 🌟 Essa jornada mágica pode transformar sua forma de enxergar não apenas a literatura, mas a vida como um todo. Seria um erro permanecer à margem. É preciso ousar e, acima de tudo, ler com o coração!

📖 Zequinha, o livrinho que não queria ser lido: 1

✍ by Ika Romagnolli

🧾 32 páginas

2019

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